sexta-feira, 31 de julho de 2015

Desafio Literário 1: Férias

No grupo do Goodreads Clube de Leitores em Português surgiu um novo desafio, que tem a duração de dois meses. O que vai decorrer entre Agosto e Setembro tem como tema as Férias. Existem 3 categorias - Praia, Campo ou Viagem - mais uma ronda especial. Eu decidi participar na categoria Campo e na ronda especial. 

Cada categoria tem três tópicos, sendo que se pode completar apenas dois. A ronda especial também não é obrigatória, mas quem decidir participar pode arranjar livros que também se enquadrem nos tópicos da categoria escolhida. 

Eu escolhi o Campo.

(Imagem retirada daqui)


2.1. Para muitos, férias no campo é sinónimo de desligar telemóveis, esquecer computadores e Internet. Escolhe um livro cuja ação decorra numa época Sem Tecnologia.


Moby Dick de Herman Melville

2.2. É também a oportunidade de dar longos passeios por jardins e por serras. Escolhe um livro com uma capa Verde.


O Feiticeiro de Oz de Frank Baum

2.3. Ao final do dia, nada melhor do que ter uma refeição caseira e tradicional à nossa espera. Escolhe um livro em que a Comida ocupe um dos papéis centrais na história.


Amor e Chocolate de Dorothy Koomson

Ronda Especial

1. Verão é, para muitos, sinónimo de leituras mais longas. Escolhe um livro com mais de 500 páginas.


A Noite de Todas as Almas de Deborah Harkness

2. É, igualmente, a oportunidade de arrumar algumas séries/sagas que já se acompanha há algum tempo. Termina uma série/trilogia.


O Segredo de Cibele de Juliet Marillier

3. Finalmente, é altura perfeita para ler aquele livro que já está na nossa estante há imenso tempo, mas que ainda não tivemos a oportunidade de começar. Escolhe um livro que esteja na tua estante há mais de 6 meses.


Os Maias de Eça de Queirós


Leituras de Julho de 2015

Graças à Maratona Literária de Inverno, este mês li 9 livros e conto terminar mais 2 neste fim-de-semana. Reparei que no mês anterior li o mesmo número, mas sendo que o meu habitual são 4/5 por mês, fico mesmo muito satisfeita, até porque me faltava muito pouco para chegar aos 11.








Os que ainda não terminei:




quinta-feira, 30 de julho de 2015

Trilogia Os Jogos da Fome - Opinião


Sinopse do livro Os Jogos da Fome

Num futuro pós-apocalíptico, surge das cinzas do que foi a América do Norte Panem, uma nova nação governada por um regime totalitário que a partir da megalópole, Capitol, governa os doze Distritos com mão de ferro. Todos os Distritos estão obrigados a enviar anualmente dois adolescentes para participar nos Jogos da Fome - um espectáculo sangrento de combates mortais cujo lema é «matar ou morrer». No final, apenas um destes jovens escapará com vida… Katniss Everdeen é uma adolescente de dezasseis anos que se oferece para substituir a irmã mais nova nos Jogos, um acto de extrema coragem… Conseguirá Katniss conservar a sua vida e a sua humanidade? Um enredo surpreendente e personagens inesquecíveis elevam este romance de estreia da trilogia Os Jogos da Fome às mais altas esferas da ficção científica. 

Opinião da Trilogia

Antes de sequer saber que existia esta trilogia vi o trailer do filme Os Jogos da Fome e fiquei bastante curiosa. Acabei por ver o filme e adorei. Só algum tempo depois é que descobri que era baseado num livro. Soube que queria ler a trilogia, mas não tinha os livros e o tempo foi passando e acabei por ver os três primeiros filmes (até A Revolta -Parte 1) antes de ler os livros. Mas lá fui conseguindo adquirir os livros a preços simpáticos e li-os finalmente. Todos seguidos. Devo dizer que ter visto os filmes primeiro não diminuiu em nada o meu interesse na leitura.

Os Jogos da Fome

É neste primeiro livro que nos é apresentado o mundo distópico desta história - conhecemos a história de Panem e dos Distritos. Conhecemos qual o significado dos jogos da fome e as etapas pelas quais os tributos (forçados ou voluntários) têm de passar. 
Gostei bastante da Katniss que luta até ao fim pela sua família, principalmente pela sua irmã Prim. O Peeta também é uma personagem muito boa e está muito melhor explicada no livro do que no filme.
Gostei bastante de redescobrir este mundo e as personagens. Também gostei da escrita da autora, que me fez querer continuar sempre a ler, apesar de já saber o que iria acontecer.


Em Chamas

Este é o livro em que Panem sente que talvez esteja a perder a força e a tentar retomá-la a todo o custo. Traz-nos algumas surpresas. Para mim é tão bom como o primeiro.


A Revolta 

Para mim este livro, apesar de ser num ambiente completamente diferente também está muito bom, Mas o final pareceu-me um pouco apressado e desiludiu-me um pouco. Estava à espera de outra coisa, de algo mais. Mas não foi mau de todo. No geral é também um bom livro, na minha opinião.



Concluindo, foi uma trilogia que adorei e recomendo a toda a gente, embora alterasse algumas coisas na parte final. Sei que não é uma opinião muito boa, mas não quero dar spoillers a ninguém que ainda queira ler os livros ou ver os filmes.


quarta-feira, 29 de julho de 2015

Do livro ao filme - Os Homens que Odeiam as Mulheres - Opinião


Depois de ler o livro Os Homens que Odeiam as Mulheres (opinião aqui) decidi ver a sua adaptação cinematográfica.

Nome original: The Girl with the Dragon Tattoo (2011)
Diretor: David Fincher
Atores: Daniel Craig (Mikael Blomkvist), Rooney Mara (Lisbeth Salander), Robin Wright (Erica Berger), Christopher Plummer (Henrik Vanger), Stellan Skarsgard (Martin Vanger).
Duração: 158 Min

Trailer:




Como já se sabe, é praticamente impossível um filme transmitir tudo o que é transmitido num livro, mas este foi muito bem conseguido, na minha opinião. Alguns aspetos foram mudados, mas só um me chateou um bocadinho - o desvendamento do mistério está muito diferente do livro - mas pronto, não é assim tão relevante quanto isso.

Acho que os atores desempenharam muito bem os seus papeis. O Daniel Craig esteve muito bem como Mikael. A Rooney Mara como Lisbeth também, embora a Lisbeth do livro deixasse muitas mais perguntas sem respostas, mas penso que no filme ficou bem assim.

Gostei bastante da imagem, do som, da maneira como dirigiram a história, acho que está mesmo muito bom.

Aconselho vivamente a quem ainda não viu este filme a verem. Se tiverem intenção de ainda ler o livro façam-no primeiro, mas se não tiverem interesse em ler, sugiro que vejam apenas o filme então. Penso que não se vão arrepender.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Madame Bovary - Opinião

Título: Madame Bovary
Autor: Gustave Flaubert
Editor: Civilização Editora
Edição/ reimpressão: 2012 (1ª publicação em 1857)
Género: Romance
Páginas: 344







Sinopse:

Emma, nascida no seio de uma família da pequena burguesia, foi criada no campo e aprendeu a ver a vida através da literatura sentimental. Bonita e requintada para os padrões provincianos, casa-se com Charles, um médico de província tão apaixonado pela esposa quanto entediante. Nem mesmo o nascimento da filha dá alegria ao casamento, a que Emma se sente presa. Revoltada com a sua vida, Emma perseguirá os seus sonhos, com consequências trágicas.

Opinião:

Não há muito a dizer sobre este livro. Neste acompanhamos a vida de Charles e Emma, enquanto solteiros e depois casados um com o outro.
Sei que esta história se passou numa época muito diferente da de hoje, mas não consegui sentir nenhuma ligação com nenhum dos personagens. A Emma, para mim, é insuportável: ela é egoísta, só os seus problemas têm valor, nunca está bem com nada, é fria e não acho que ame verdadeiramente a sua filha. Charles, por outro lado, é bom de mais, principalmente para a mulher, não é capaz de dizer não, é demasiado ingénuo e sim, um pouco entediante. Para mim, a maneira como se vivia na época não é desculpa suficiente para a maneira como estes dois personagens evoluíram. 
Penso que o final foi de certo modo apropriado, tendo apenas pena de uma personagem que é a que menos culpa tem de tudo o que se passou.
O que salvou este livro, é que apesar de ser praticamente tudo em torno destas personagens, a escrita de Flaubert é muito boa e não torna a leitura maçadora.




#MLI2015 - Balanço da 3ª Semana e Perspetivas para a 4ª

Esta semana sim, já correu bem melhor. Confesso que tinha um pouco de receio, por ter dois clássicos para ler, mas correu tudo pelo melhor.

O tema desta semana era YA contemporâneo, Romance e/ou Drama. Os livros escolhidos e lidos foram Madame Bovary, O Monte dos Vendavais e Um País para lá do Azul do Céu. Gostei mais ou menos do primeiro, adorei o segundo e não gostei nada do terceiro, mas irá haver opinião de todos no blog.

Madame Bovary completa o desafio de um livro que já virou ou vai virar adaptação cinematográfica.

O Monte dos Vendavais completa o desafio de um livro que alguém (a Carla, da Atmosfera dos Livros) escolheu para mim.

Um País para Lá do Azul do Céu completa o desafio de um livro com capa azul.

  

Avancei ainda bastante no livro O Pacífico de Lés-a-Lés.



A quarta e última semana tem como tema Livros Nacionais. Tenciono então ler O Baloiço Vazio e O Cavalheiro Inglês. Tenciono ainda ler Pegadas na Areia, que deveria ter sido lido durante toda a maratona mas que ainda não consegui iniciar.

 


Está quase a acabar este desafio e admito que estou confiante para esta última semana.



sábado, 25 de julho de 2015

A Regra dos 2 Minutos - Opinião

Título: A Regra dos 2 Minutos
Autor: Robert Crais
Editor: Editorial Presença
Edição/ reimpressão: 2007
Género: Policial e Thriller
Páginas: 312







Sinopse:

Max Holman, após ter cumprido uma sentença de dez anos, descobre ao sair da prisão que o seu filho único, um polícia de Los Angeles, tinha sido abatido a tiro no dia anterior. O arrependimento define este homem que tudo faz para se redimir do passado. Agora resta-lhe fazer tudo o que estiver ao seu alcance para desagravar a morte do filho e apanhar o assassino. Este não é o tipo de policial a que estamos habituados. Pauta-se por um registo muito realista, onde a acção obedece às motivações complexas e profundamente humanas das personagens. Robert Crais é um escritor multipremiado, com um leque de obras já traduzidas em 36 línguas. Campeão de vendas, em 2006 foi-lhe atribuído o Ross Macdonald Award, por ter elevado os parâmetros da excelência dentro deste género literário.
2 minutos... Este é o tempo que o assaltante de um banco tem até à chegada da polícia. Quem quebra a regra dos 2 minutos arrisca-se a passar uma vida na cadeia. Mas nem toda a gente vive de acordo com regras... Um thriller que o prenderá a partir do 1º minuto.


Opinião:

Este era um dos livros que estava na minha estante que menos tinha vontade de ler. Policiais não é o meu género predileto de leitura e não sabia de ninguém que já tivesse lido este livro. Mas como não é muito grande, decidi lê-lo para a segunda semana temática da Maratona Literária de Inverno. O problema é que as minhas leituras se atrasaram e eu fiquei com 2/3 dias (muito incompletos) para o ler. E eu já só pensava: "Quase de certeza que não vou gostar muito, que vou achar enfadonho e vou  ter de lê-lo em pouco tempo!". Estava enganada.

Max Holman esteve envolvido em crimes desde muito novo. Acabou por ter uma namorada e tiveram um filho, mas Max nunca lhes foi muito chegado. É durante a sua última estadia na prisão, que decide que quer mudar isto e aproximar-se do filho, para tentar compensar todos os anos perdidos. Mas no dia em que sai da prisão descobre que o filho foi assassinado. Era tarde de mais. A única coisa que ele agora pode fazer para tentar resolver as coisas é descobrir quem o matou.

Não vou dizer que este livro me prendeu desde o 1º minuto, como diz a sinopse, mas foi-me prendendo gradualmente, chegando a um momento que já só queria saber o que realmente tinha acontecido. Algo semelhante aconteceu com Holman, no início nem sempre percebia porque é que ele fazia o que fazia, mas fui começando a entender e até a concordar.
Escusado será dizer que falhei redondamente nas minhas suspeitas eheh.
Este livro foi uma agradável surpresa. Recomendo vivamente a quem gosta do género (e até a quem não aprecia assim tanto).





quinta-feira, 23 de julho de 2015

Os Homens que Odeiam as Mulheres - Opinião

Título: Os Homens que Odeiam as Mulheres
Série: Millennium (livro 1)
Autor: Stieg Larsson
Editor: Oceanos
Edição/ Reimpressão: 2008
Páginas: 539







Sinopse:

O jornalista de economia MIKAEL BLOMKVIST precisa de uma pausa. Acabou de ser julgado por difamação ao financeiro HANS-ERIK WENNERSTÖM e condenado a três meses de prisão. Decide afastar-se temporariamente das suas funções na revista Millennium. Na mesma altura, é encarregado de uma missão invulgar. HENRIK VANGER, em tempos um dos mais importantes industriais da Suécia, quer que Mikael Blomkvist escreva a história da família Vanger. Mas é óbvio que a história da família é apenas uma capa para a verdadeira missão de Blomkvist: descobrir o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, que desapareceu sem deixar rasto há quase quarenta anos. Algo que Henrik Vanger nunca pôde esquecer. Blomkvist aceita a missão com relutância e recorre à ajuda da jovem LISBETH SALANDER. Uma rapariga complicada, com tatuagens e piercings, mas também uma hacker de excepção. Juntos, Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander mergulham no passado profundo da família Vanger e encontram uma história mais sombria e sangrenta do que jamais poderiam imaginar.

Opinião:

Este era um livro que já queria ler há muito, muito tempo. Toda a gente falava bem do livro, toda a gente falava bem do filme, e eu sem conhecer nenhum dos dois. Decidi então incluir esta leitura na Maratona Literária de Inverno.
Confesso que pensava que o livro era outra coisa completamente diferente, não sei bem explicar como, só que estava à espera de outra coisa (também nem se quer li a sinopse).
Mikael Blomkvist, um jornalista da revista Millennium, é julgado por difamação e condenado a 3 meses de prisão. Para tentar salvar a revista, decide afastar-se por uns tempos. É, neste momento, que começa a sua missão de descobrir o que aconteceu a um membro da família Vanger que desapareceu há cerca de 40 anos. Ao longo desta história acompanhamos também Lisbeth Salander que consegue descobrir quase tudo sobre qualquer pessoa e que vai enfrentar também os seus próprios problemas.
Gostei bastante das duas personagens principais, Mikael e Lisbeth, apesar de estarem longe de serem perfeitos, o que os torna mais reais.
Este é um livro que nos faz formar inúmeras teorias, à medida que vamos passando as páginas mas eu, pelo menos, não fui certeira em nenhuma das minhas, embora tenha estado perto em uma.
Gostei bastante do livro, é daqueles em que estamos ansiosos para saber o que afinal se passou. Recomendo vivamente. Agora quero ver o filme e ler os restantes dois volumes.


terça-feira, 21 de julho de 2015

Maus - Opinião

Título: Maus
Autor: Art Spiegelman
Editor: Bertrand Editora
Edição/ reimpressão: 2014
Género: Banda Desenhada - Histórica
Páginas: 296







Sinopse:

Maus ("rato", em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polaco sobrevivente de Auschwitz, narrada por si próprio ao filho, o cartoonista Art Spiegelman. O livro é considerado um clássico contemporâneo da BD. Foi publicado em duas partes: a primeira em 1986 e a segunda em 1991. No ano seguinte, o livro ganhou o prestigioso Prémio Pulitzer de literatura.
A obra é um sucesso estrondoso de público e de crítica. Desde que foi lançada, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas - história, literatura, artes e psicologia. Com uma nova tradução, o livro é agora relançado com as duas partes reunidas num só volume. 
Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazis ganham feições de gatos; os polacos não-judeus são porcos e os americanos, cães. Este recurso à imagética da fábula, aliado à ausência de cor, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto. Spiegelman, porém, evita o sentimentalismo e interrompe algumas vezes a narrativa para dar espaço a dúvidas e inquietações. 
De vários pontos de vista, uma obra sem equivalente no universo da BD e da literatura em geral, e um relato histórico de valor inestimável.


Opinião:


Esta foi a primeira Banda Desenhada que li a sério. Quando era pequenina lia as revistas das WITCH, que tinha uma secção de BD, que eu gostava de ler mas não fez com que tivesse vontade de ler mais do género.


Como ouvi falar tão bem deste livro, queria experimentar ler uma BD e o tenho bastante interesse pelo tema, decidi que estava numa boa altura para o ler.

Confesso que não foi assim tão simples iniciar esta leitura. No princípio quase só dava importância às falas, não ligando muito às ilustrações, que são fundamentais nestas leituras. Mas à medida que fui avançando, este facto foi-se alterando e consegui aproveitar muito melhor a obra.


Algo que também me fez um pouco de confusão inicialmente foi a linguagem de Vladek, que como era um imigrante não sabia falar corretamente, e este aspeto manteve-se na tradução. Claro que torna o livro muito mais real, mas custou-me a habituar.


A história baseia-se em Vladek a contar as suas experiências durante o holocausto ao seu filho, Art, que quer escrever um livro sobre o assunto. O livro é então constituído por duas histórias, a do presente e a do passado. Por vezes queria saber o que se tinha passado a seguir no holocausto mas esta parte era interrompida pelo presente.


Esta é uma maneira diferente de contar mais uma história dos tempos do holocausto, através de quadradinhos e em que as diferentes nacionalidades/raças são retratadas por diferentes espécies de animais: Judeus - ratos; Nazis - gatos; Polacos - porcos; Americanos - cães.

Não me consegui identificar com nenhuma das personagens. Apesar de perceber as dificuldades e terror por que Vladek passou, acho que estas não são razão para o homem em que se tornou, pensando que só ele é que sabe fazer as coisas e sempre a desconfiar da atual companheira, que faz tudo por ele. Por outro lado, penso que o Art também se poderia esforçar mais um pouco para apreciar a companhia do pai, mesmo este tendo o seu feitio. Por vezes, dava-me a sensação que Art só ia ter com ele por causa da sua história, se houvesse qualquer outro motivo para a visita, tentava-se sempre escapar.

Apesar destes pontos menos positivos, gostei muito do livro, é de um tema em que tenho bastante interesse e que foi contado de uma forma diferente e original. Recomendo.




segunda-feira, 20 de julho de 2015

#MLI2015 - Balanço da 2ª semana e Perspetivas para a 3ª

Esta semana já correu melhor do que a primeira, mas mesmo assim esteve longe de correr como gostaria. O tema era Thriller, Suspense e/ou Terror.

Tinha planeado a leitura de Os Homens que Odeiam as Mulheres e A Regra dos 2 Minutos. Consegui terminar os dois, embora o último tenha acabado apenas hoje. Foram duas leituras muito boas. 
Ia com grande expetativas para Os Homens que Odeiam as Mulheres, e foram completamente superadas, embora a história não fosse nada do que estava à espera eheh. Por outro lado, não estava com grandes esperanças para A Regra dos 2 Minutos. Por isso foi uma agradável surpresa, a história também é muito boa! Recomendo a leitura dos dois.

O livro Os Homens que Odeiam as Mulheres completa o desafio de ler um livro com mais de 400 páginas.

 

Li ainda mais um bocado de O Pacífico de Lés-a-Lés embora tenha sido pouquito. Vou tentar avançar mais nesta semana.


Para a terceira semana, que tem o  tema YA contemporâneo, Romance e/ou Drama planeio ler Madame Bovary (que já iniciei mas que esteve em pausa durante duas semanas), O Monte dos Vendavais e Um País para Lá do Azul do Céu.

  

Vou ter mais tempo esta semana, mas tenho aqui dois clássicos. Estou com medo, muito medo! Eheh mas também um pouco curiosa para ver no que vai dar.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

TAG - No País das Maravilhas


A Carla da Atmosfera dos Livros passou-me esta TAG. Como podem ver, vou responder, mas confesso que não conheço quase nada da história, nunca li nenhum livro ou vi algum filme relacionado com a Alice no País das Maravilhas. Mas como até gosto de TAG's aqui vamos nós, até pode ser que me faça ter vontade de mudar esta situação.

1 - Alice - Um livro que te fez cair num mundo completamente diferente


Nárnia, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa - Apesar de ser o primeiro livro que nos mostra como Nárnia é criada, para mim é neste segundo livro onde se percebe toda a beleza e magia deste mundo.

2 - Chapeleiro louco - Um livro com um protagonista louco


Gone Girl - Acho que já toda a gente que leu o livro ou viu o filme concorda com isto.


3 - Coelho Branco - Um livro que te  atrasou a leitura


Chocolate - Apesar de este livro ser pequeno, a história não me agradou muito e, por isso, demorei bastante tempo a lê-lo, atrasando as minhas leituras em geral.


4 - Gato - Um livro que te fez rir muito


O Marciano - Não é um livro propriamente de comédia, mas acho o protagonista uma pessoa com um sentido de humor excecional. Apesar do tema complicado, acaba por ser um livro divertido.


5 - Lagarta Azul - Um livro que te fez refletir


A Doçura da Chuva - Um dos meus livros preferidos, que me fez refletir sobre a forma como olhamos/lidamos com pessoas com necessidades especiais.


6 - Tweedledee e Tweedledum - Dois livros que são parecidos


A Filha da Floresta e A Última Feiticeira - Os primeiros livros de duas séries que adoro e que têm várias parecenças entre eles, mas que ficam apenas entre estes dois volumes.


7 - Rainha de Copas - Um livro cujo autor adora matar personagens


As Dez Figuras Negras - Este é um livro com mais do que uma morte. Foi o primeiro livro que li de Agatha Christie e é o meu preferido dela.


Não vou taguear ninguém, mas quem quiser responder que se sinta à vontade!