Título: O que o dia deve à noite
Autor: Yasmina Khadra
Editor: Bizâncio
Edição/ reimpressão: 2008
Páginas: 347
Sinopse:
«O meu tio dizia-me: ‘Se uma mulher te amar, e se tiveres a presença de espírito para avaliar a extensão desse privilégio, nenhuma divindade te chegará aos calcanhares.’ Orão sustinha a respiração nessa Primavera de 1962. A guerra iniciava as suas derradeiras loucuras. Eu procurava Émilie. Tinha medo por ela. Tinha necessidade dela. Amava-a e regressava para lho provar. Sentia-me capaz de enfrentar furacões, trovões, todos os anátemas e as misérias do mundo inteiro.»
Yasmina Khadra oferece-nos neste livro um grande romance da Argélia colonial (entre 1936 e 1962) — uma Argélia torrencial, apaixonada e dolorosa — e lança uma nova luz, numa escrita soberba e com a generosidade que se lhe reconhece, sobre a separação atroz de duas comunidades apaixonadas por um mesmo país.
Opinião:
Já há algum tempo que queria muito ler algo deste autor, principalmente por ler sempre opiniões tão positivas por parte do meu amigo Fiacha. Então, andei a ver qual dos seus livros me chamava mais a atenção e solicitei este à editora Bizâncio, que gentilmente me enviou.
Mas a verdade é que não sei bem o que escrever sobre este livro, sinto que não tenho palavras para revelar tudo o que achei e senti durante a leitura desta grande obra. Começo por dizer que adorei a escrita do autor, é bastante envolvente, é mesmo muito boa.
Gostei do facto de conhecermos um vasto período da vida do nosso protagonista, Jonas, desde criança até adulto, acompanharmos todas as provações e conquistas por que vai passando. No entanto, gostava de saber um pouco mais sobre o período um pouco mais avançado da sua vida.
Este é um livro triste, na minha opinião, senti muitas vezes algum desconforto, enquanto o ia lendo. Tudo isto se deveu aos azares que foram seguindo a família de Jonas, mas também decisões que ele e as suas pessoas mais próximas foram tomando.
Não posso dizer que tenha adorado o final, como as coisas acabaram por se desenrolar, mas compreendo que assim se tenha tornado mais real.
Posto tudo isto, recomendo vivamente esta leitura, é um livro que nos faz sentir e que nos ensina, acerca da história e da vida. A escrita é simplesmente maravilhosa. Preciso de ler os outros livros do autor!!
Sinopse:
«O meu tio dizia-me: ‘Se uma mulher te amar, e se tiveres a presença de espírito para avaliar a extensão desse privilégio, nenhuma divindade te chegará aos calcanhares.’ Orão sustinha a respiração nessa Primavera de 1962. A guerra iniciava as suas derradeiras loucuras. Eu procurava Émilie. Tinha medo por ela. Tinha necessidade dela. Amava-a e regressava para lho provar. Sentia-me capaz de enfrentar furacões, trovões, todos os anátemas e as misérias do mundo inteiro.»
Yasmina Khadra oferece-nos neste livro um grande romance da Argélia colonial (entre 1936 e 1962) — uma Argélia torrencial, apaixonada e dolorosa — e lança uma nova luz, numa escrita soberba e com a generosidade que se lhe reconhece, sobre a separação atroz de duas comunidades apaixonadas por um mesmo país.
Opinião:
Já há algum tempo que queria muito ler algo deste autor, principalmente por ler sempre opiniões tão positivas por parte do meu amigo Fiacha. Então, andei a ver qual dos seus livros me chamava mais a atenção e solicitei este à editora Bizâncio, que gentilmente me enviou.
Mas a verdade é que não sei bem o que escrever sobre este livro, sinto que não tenho palavras para revelar tudo o que achei e senti durante a leitura desta grande obra. Começo por dizer que adorei a escrita do autor, é bastante envolvente, é mesmo muito boa.
Gostei do facto de conhecermos um vasto período da vida do nosso protagonista, Jonas, desde criança até adulto, acompanharmos todas as provações e conquistas por que vai passando. No entanto, gostava de saber um pouco mais sobre o período um pouco mais avançado da sua vida.
Este é um livro triste, na minha opinião, senti muitas vezes algum desconforto, enquanto o ia lendo. Tudo isto se deveu aos azares que foram seguindo a família de Jonas, mas também decisões que ele e as suas pessoas mais próximas foram tomando.
Não posso dizer que tenha adorado o final, como as coisas acabaram por se desenrolar, mas compreendo que assim se tenha tornado mais real.
Desconhecia o período de guerra na Argélia, e este livro ensinou-me bastante sobre o assunto, o que é sempre uma mais-valia.
Posto tudo isto, recomendo vivamente esta leitura, é um livro que nos faz sentir e que nos ensina, acerca da história e da vida. A escrita é simplesmente maravilhosa. Preciso de ler os outros livros do autor!!
Olá Sara,
ResponderEliminarFico contente por teres gostado.
Beijinhos e boas leituras.
Olá Carla
EliminarFoi mesmo uma boa leitura!
Beijinhos e boas leituras
Tenho na estante três livros do autor por ler, também culpa do Fiacha :p
ResponderEliminarAi que bom, tenho de ver se arranjo mais, a um preço acessível eheh
EliminarOlá Sara,
ResponderEliminarO ano passado li um livro do autor (por causa do Fiacha, da Sofia e da Isa) e também gostei muito.
A ver se este ano, na FLL, se estão novamente em promoção para comprar mais um ou dois ;)
Beijinhos
Olá Tita
EliminarTambém quero ver se arranjo mais um ou outro em promoção ;)
Beijinhos
Viva,
ResponderEliminarFico contente que tenhas gostado e com vontade de ler mais livros do escritor, como te compreendo e curiosamente ainda não li este livro, mas vou ler.
Acho que este escritor merece ser divulgado, mas é preciso ter algum "estômago" para ler os seus livros, por vezes é bem cruel ;)
Bjs e boas leituras
Olá
EliminarGostei mesmo muito :)
Sim, não foi um livro fácil, mas valeu bem a pena!
Beijinhos e boas leituras
Olá,
ResponderEliminarTambém ando muito curiosa para ler qualquer coisa deste autor e também por influência do Fiacha, ahaha. :)
Ainda não tinha lido muita coisa sobre este livro, mas pela tua opinião até me deixou curiosa.
Beijinhos.
Olá
EliminarVale bem a pena :) Espero que gostes!
Beijinhos
Olá Sara,
ResponderEliminarJá li um livro deste autor e gostei muito. Este ainda não li, mas quero muito ler.
Beijinhos e boas leituras
Olá Isaura
ResponderEliminarTenho mesmo de ler mais livros dele !
Beijinhos e boa leitura