Título: Uma Família Inglesa
Autor: Júlio Dinis
1ª Edição: 1868
Sinopse:
Em plena segunda metade do séc. XIX, Júlio Dinis apresenta-nos uma família que habita a ribeirinha cidade do Porto, os Whitestone. Mr. Richard é o chefe de família, um homem que simboliza fielmente a austeridade britânica. Homem de hábitos e já viúvo, é dono de uma casa comercial na Rua dos Ingleses, centro nevrálgico do comércio na cidade. Carlos é o filho mais velho.
Um jovem boémio, frequentador assíduo de cafés e de teatros, está completamente desligado dos negócios da família. Jenny é a filha mais nova. Desde a morte da mãe que ocupa o seu lugar no que toca a tudo que está relacionado com o universo doméstico. É ainda uma grande confidente do irmão e uma mediadora entre este e o pai de ambos. Todo o enredo se precipita quando, num baile de Carnaval, Carlos conhece uma misteriosa mascarada que, mais tarde, se vem a revelar ser Cecília, a filha de Manuel Quintino, guarda-livros na casa comercial dos Whitestone.
Um jovem boémio, frequentador assíduo de cafés e de teatros, está completamente desligado dos negócios da família. Jenny é a filha mais nova. Desde a morte da mãe que ocupa o seu lugar no que toca a tudo que está relacionado com o universo doméstico. É ainda uma grande confidente do irmão e uma mediadora entre este e o pai de ambos. Todo o enredo se precipita quando, num baile de Carnaval, Carlos conhece uma misteriosa mascarada que, mais tarde, se vem a revelar ser Cecília, a filha de Manuel Quintino, guarda-livros na casa comercial dos Whitestone.
Opinião:
Já tenho uma edição antiga deste livro em casa há alguns aninhos. Decidi que estava na altura de pegar finalmente nele.
E fiz bem, gostei muito da escrita do autor. A história é bem simples, e é de um modo geral agradável, apesar de haver algumas coisas que me fizeram um pouco de "comichão", maioritariamente atitudes de algumas personagens. No entanto, estas deviam-se aos costumes da época, por isso não pude julgar.
Também achei que a história se demorou um pouco a desenvolver. Já passava das 100 páginas e ainda muito pouco tinha acontecido. No entanto, ao contrário do que costuma acontecer, isto não tornou o livro aborrecido, a escrita de Júlio Dinis não o torna possível.
Recomendo a quem gosta de romances clássicos. Vou sem dúvida querer ler outras obras do autor.