Título: Brisa Africana
Autor: Amável Louro
Editor: Chiado Editora
Edição/ reimpressão: 2014
Páginas: 160
Sinopse:
Esta obra pretende fazer um paralelismo entre a vida ocidental e a sua origem, a origem das origens, a vida de uma pequena tribo de África, nomeadamente em Quicombo, Novo Redondo, Angola, onde o dinheiro praticamente não existe nem sequer é necessário para a sua existência, ao invés do mundo ocidental que assenta o seu bem-estar e mesmo sobrevivência no vil metal.
Este romance baseia-se numa história verídica, na vida de um angolano, nascido em Quicombo em 1960 e que, por força das circunstâncias, a guerra, teve que vir para Portugal. Sendo o primeiro branco a nascer em Quicombo, teve o prazer de poder vivenciar de perto, toda uma forma de vida bem selvagem, onde a auto-suficiência é rainha, onde a liberdade de não ter horas para nada impera, onde a alta auto-estima faz parte da própria forma de viver e, claro está, sem se ser escravo do dinheiro. É uma existência que não se baseia no indivíduo, como por cá, mas no grupo, havendo quase uma necessidade de ajudar o outro, é o “todos por um” e “um por todos”. Ninguém ousa enganar o outro, porque aí, está a enganar-se a si próprio, o espírito de união é tão forte que o indivíduo é o próprio grupo.
Opinião
Mais um livro que me foi enviado no seguimento da parceria com a Chiado Editora. Fiquei bastante curiosa quando li a sinopse, que neste caso retrata muito bem o que é abordado no livro.
Esta foi uma leitura verdadeiramente enriquecedora e que me fez refletir bastante sobre as nossas prioridades e o valor que damos às coisas. Aqui, na "civilização" não se faz nada sem dinheiro, enquanto que em Quicombo ele quase nem existe, apenas existe para poderem comprar vinho, roupas usadas e pouco mais. E têm dificuldade em perceber como pode um bocado papel valer tanto ou mais do que as outras coisas, sendo estas muito mais valiosas na sua opinião, e acham ridículo esse bocado de papel ter o valor que o Homem decidiu que tinha.
Por lá, também não há ações por interesse, tudo o que é feito é genuíno, é por pura vontade da pessoa em questão, não há segundas intenções. São realmente livres, e não escravos do que os outros possam pensar.
Sinopse:
Esta obra pretende fazer um paralelismo entre a vida ocidental e a sua origem, a origem das origens, a vida de uma pequena tribo de África, nomeadamente em Quicombo, Novo Redondo, Angola, onde o dinheiro praticamente não existe nem sequer é necessário para a sua existência, ao invés do mundo ocidental que assenta o seu bem-estar e mesmo sobrevivência no vil metal.
Este romance baseia-se numa história verídica, na vida de um angolano, nascido em Quicombo em 1960 e que, por força das circunstâncias, a guerra, teve que vir para Portugal. Sendo o primeiro branco a nascer em Quicombo, teve o prazer de poder vivenciar de perto, toda uma forma de vida bem selvagem, onde a auto-suficiência é rainha, onde a liberdade de não ter horas para nada impera, onde a alta auto-estima faz parte da própria forma de viver e, claro está, sem se ser escravo do dinheiro. É uma existência que não se baseia no indivíduo, como por cá, mas no grupo, havendo quase uma necessidade de ajudar o outro, é o “todos por um” e “um por todos”. Ninguém ousa enganar o outro, porque aí, está a enganar-se a si próprio, o espírito de união é tão forte que o indivíduo é o próprio grupo.
Opinião
Mais um livro que me foi enviado no seguimento da parceria com a Chiado Editora. Fiquei bastante curiosa quando li a sinopse, que neste caso retrata muito bem o que é abordado no livro.
Esta foi uma leitura verdadeiramente enriquecedora e que me fez refletir bastante sobre as nossas prioridades e o valor que damos às coisas. Aqui, na "civilização" não se faz nada sem dinheiro, enquanto que em Quicombo ele quase nem existe, apenas existe para poderem comprar vinho, roupas usadas e pouco mais. E têm dificuldade em perceber como pode um bocado papel valer tanto ou mais do que as outras coisas, sendo estas muito mais valiosas na sua opinião, e acham ridículo esse bocado de papel ter o valor que o Homem decidiu que tinha.
Por lá, também não há ações por interesse, tudo o que é feito é genuíno, é por pura vontade da pessoa em questão, não há segundas intenções. São realmente livres, e não escravos do que os outros possam pensar.
Estes são alguns dos aspetos abordados e que me fizeram refletir verdadeiramente sobre a nossa sociedade.
No entanto, houve alguns aspetos na escrita que nem sempre me agradaram. Houve alguma repetição de frases/ideias, tanto no mesmo parágrafo como mais afastados. Houve também alguns momentos um pouco mais chatos.
Contudo, acho que é um livro que todos deveriam ler, acho que vale bem a pena!
Olá,
ResponderEliminarGosto de ler este género de livros de vez em quando para quebrar um pouco com os outros géneros que normalmente lemos mais ao longo do livro. Acho importante lermos assim algo mais leve e que nos deixe a pensar em determinados aspectos, por isso fiquei curiosa com o livro. :)
Beijinhos.
Olá
EliminarEu também :)Acho que merece ser lido.
Beijinhos e boas leituras
Olá Sara,
ResponderEliminarNão conhecia mas até parece interessante.
Beijinhos
Olá Tita
EliminarÉ mesmo interessante :)
Beijinhos
Viva,
ResponderEliminarFica aqui registado pois fico com a ideia que temos uma bela lição de vida a reter...
Bjs e boas leituras
Olá
EliminarSem dúvida :)
Beijinhos e boas leituras